(Força do acaso)

     o amor
 longe da canção
versos rimados
obrigado pelos aplausos
no teatro sempre me joguei de alma em cada espetáculo
a rua também sempre foi o meu palco
 seus complexos exagerados
me levando a loucura
de seus lábios enfeitiçados
atrás do palco
um par de sapato velho
museu que vive de passado
quando me falou não senti sinceridade em sua voz
nem no seu olhar
tão azul quanto o mar 
me fez pensar
o coração reciclar
se jogar 
ficar sem 
ar 
 te amar
dentro do mar
com um abençoado luar
 estrelas sorrindo
 a praia testemunha única
do ato 
consumado
 feto sonhado 
Entre 
 PAPOS ESTRANHOS
SOBRE COISAS DO TEMPO E 
 UNIVERSO 
 DEUS DIABO 
TUDO QUE É SAGRADO
Jovens Madrugadas
HISTÓRIAS
ENGRAÇADAS VIOLÃO NA CALÇADA
RISADAS 
ESTRADAS

A força do acaso 

Nosso retrato 
 NUM QUADRO EM TELA

Na sala do neto